Bom dia comunidade! Como passaram o feriado? Será que vocês estavam entre as mais de duas milhões de pessoas que se aventuraram para ver Lady Gaga revirar as areias de Copacabana? Por aqui ainda estamos impactados com as imagens da multidão cantando em coro!
Mas corta para nossa São Paulo, porque maio está cheio de alegrias, a começar pelo show comandado por Adrian Younge dentro do projeto (que a gente ama) Jazz is Dead. Ocupando o palco do Cultura Artística (que a gente ama 2), ele apresenta o seu álbum de soul Something About April III, um trabalho colaborativo e totalmente cantado em português. No palco, Younge (que celebra seu aniversário no dia do show!) estará acompanhado de uma orquestra formada por cerca de 40 músicos, com participações de nomes como Samantha Schmütz, Céu, Luiza Lian, Hyldon e Carlos Dafé. Vai ser bonito!
Enquanto isso, ainda na seara da música, temos a chance de assistir na tela grande ao show-documentário “Cornucopia”, de Björk, que aterrisa no Brasil com algumas sessões especiais. No filme recheado de elementos de realidade virtual e com a estética vanguardista característica de seus clipes, a islandesa atravessa hits como Pagan Poetry, Isobel ( que ela conta ter escrito influenciada por Elis Regina). Para quem já é velho entusiasta ou para quem tem vontade de se aventurar no universo surreal e onírico da cantora , eis aqui a melhor pedida.
De portas abertas novamente, o Instituto Capobianco reinaugurou seu casarão da década de 20, localizado no centro histórico de São Paulo, com uma programação dedicada a fortalecer a cena teatral da cidade. Para estrear este novo momento, o espaço recebe a Mundana Companhia, com o solo “Meu Nome: Mamãe”. No palco, Aury Porto interpreta corajosamente a si mesmo e a sua mãe, que convive há 15 anos com Alzheimer. O texto Claudia Barral foi construído a partir de relatos de Aury Porto para os amigos mais próximos sobre as situações vividas por ele e sua família, numa flutuação entre a memória e o esquecimento.
Já faz um tempinho que está em cartaz na sede da galeria Galatea a exposição “Carvões Acesos”, costurando obras de diversas épocas e suportes em torno do trinômio amor-desejo-sedução. Antônio Dias, Leonilson, Louise Bourgeois, Rafael RG, Wesley Duke Lee… (pensem numa boa escalação!). O título da mostra vem emprestado de um poema escrito por Patrícia Galvão (Pagu) em 1939, cujo manuscrito faz parte da seleção da exposição. Vai até dia 24/5.
Enquanto isso, tem Dia das Mães chegando. Deixamos cada um se virar com a sua (cada história uma setença!), mas oferecemos uma sugestão: escolha uma mãe próxima que tenha pouca rede de apoio e ofereça a ela uma horas de descanso (e o que ela mais quiser: comida, silêncio, piscina…) A gente garante que é um super presente.
Para levar pequenos – seus, dela, dos outros –, a sugestão é a Banda Mirim com Felizardo, espetáculo vencedor do prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). O musical estreou há 20 anos e fundou o grupo. No palco, acompanhamos as aventuras de Aurora e seu amigo imaginário, ao som das canções originais da banda.
É isso. Celebrar para seguir. Que sejam dias felizes e cheios de encontros.
Ótima semana para todos nós,
Gabriela Longman
Ligia Ishida
Editoras do Guia Orbit.
(colaborou: Gabriel Coca Matias)